REBOUÇAS – A resistência de alguns pais em não vacinar crianças contra Covid-19 Por CLAYTON BURGATH Postado em 21 de fevereiro de 2022 0 Até parece brincadeira, mas não é! No princípio (há dois anos) pessoas questionavam “cadê a vacina?”, “por que não vêm mais doses?”, entre outros questionamentos desesperados pelo imunizante contra a Covid-19. Lembremos de que ela não deixa a pessoa totalmente imune a contrair o vírus, mas evita que ele progrida para um estágio mais graves, podendo ocasionar até óbitos. Pois bem, o tempo passou, e a vacinação segue se ritmo mais acelerado. E agora que ela está aí, há certa “resistência” de adultos em tomar o imunizante e, pior, pais ou responsáveis, não estão levando menores; como exemplo na faixa etária de 0 a 11 anos, no município de Rebouças para tomarem a vacina contra Covid-19. Os profissionais de Saúde até fizeram um dia de vacinação ( em um sábado) para ver se haveria uma maior adesão ao imunizante. Mas, de acordo com as informações obtidas neste dia 21 de fevereiro, por nossa reportagem junto ao setor de Epidemiologia, da secretaria municipal de Saúde de Rebouças, “do quantitativo de 1.200 crianças aproximadamente na faixa de 5 a 11 anos, até esta data (21/02), foram vacinadas 870 crianças. Temos bastante recusa! A unidade de Saúde entra em contato, às vezes mais de uma vez, ainda assim os responsáveis apresentam negativa”, informa Adriele Maceno Lima, que atua no setor de Epidemiologia. Isso seria o reflexo do chamado “movimento antivacina”?, Ignorância sobre o tema? Certamente alguns pais já ouviram o seguinte questionamento de seus filhos: Continua após publicidade -Na escola eu posso abraçar meu amigo? Quem responde esse questionamento é a infectologista Ana Helena Germoglio: “Hoje, que nem todas as crianças estão vacinadas e ainda temos uma circulação viral muito grande, não recomendamos que elas fiquem abraçando os outros coleguinhas na escola. Deixa para abraçar quem mora na mesma casa que você, ou quando tivermos com a pandemia mais controlada.” Até aqui tudo bem, na teoria é muito bom. Mas quem consegue segurar uma criança, o tempo todo, seja num ambiente escolar, em um parque ou qualquer outro local, sem que ela “abrace” um coleguinha durante uma brincadeira? É praticamente impossível! E agora, como fica essa situação? Nossa reportagem já entrou em contato com setores como até mesmo o Conselho Tutelar local, para saber o posicionamento do órgão de defesa dos direitos da criança e do adolescente. Aguardamos as informações do mesmo, assim como em outros setores. No último dia 10 de fevereiro, cabe ressaltar, que o Conselho Tutelar de Irati emitiu a seguinte Nota: