Rebouças- CMEI é temporariamente fechado por causa de surto de mão-pé-boca Por CLAYTON BURGATH Postado em 12 de abril de 2024 0 Na manhã desta sexta-feira dia 12 de abril, a Secretaria de Educação de Rebouças, representada por Elismara Gempka Teixeira, anunciou o fechamento temporário -nesta data – do CMEI Joaquina Rosa Nepomuceno, localizada na região da Vila Ester, que atende 129 crianças diariamente. A medida foi tomada em resposta a um surto de casos de mão-pé-boca que afetou a comunidade escolar, naquele estabelecimento de ensino. De acordo com informações fornecidas pela Secretaria de Educação, o surto começou a ser observado há cerca de duas semanas, coincidindo com o aumento das doenças respiratórias típicas desta época do ano. A preocupação principal é a rápida disseminação do vírus, que pode ser transmitido facilmente de uma criança para outra através do contato direto. Na última quinta-feira dia 11, a escola registrou um total de 10 novos casos da doença, levando as autoridades educacionais a tomarem medidas imediatas. Em colaboração com a Vigilância Sanitária, foi decidido que o prédio escolar passará por uma higienização completa, visando conter a propagação do vírus. Atualmente, equipes de funcionários da escola, incluindo professores e pessoal operacional, estão dedicadas a realizar uma limpeza minuciosa, seguindo as diretrizes estabelecidas pelas autoridades de saúde. Os brinquedos foram removidos das salas de aula e estão sendo higienizados individualmente, em um esforço para garantir um ambiente seguro para as crianças quando a escola reabrir. Elismara Gempka Teixeira enfatizou a importância de agir rapidamente para evitar maiores transtornos para as famílias, muitas das quais dependem da escola para conciliar suas responsabilidades de trabalho. Ela expressou a compreensão pelos desafios enfrentados pelos pais quando a escola fecha e destacou que a medida foi tomada para proteger a saúde e o bem-estar dos alunos e suas famílias. O fechamento temporário da Escola Municipal Joaquina Rosa Nepomuceno será mantido durante este próximo final de semana, permitindo tempo adicional para que o ambiente seja completamente descontaminado. As autoridades educacionais esperam que a reabertura da escola na próxima segunda-feira ocorra sem novos casos da doença, mas reforçam a importância de tomar medidas preventivas adequadas para lidar com o surto. A doença mão-pé-boca é uma infecção viral comum, principalmente em crianças pequenas, causada principalmente pelos vírus Coxsackie A16 e Enterovírus 71. Ela é caracterizada por uma erupção de pequenas bolhas na boca, nas mãos e nos pés, daí o nome. Os sintomas geralmente incluem febre, dor de garganta, mal-estar geral e falta de apetite, seguidos pelo aparecimento das bolhas distintivas. Essas bolhas podem ser dolorosas e podem se transformar em úlceras, tornando desconfortável comer e beber. A DOENÇA A doença é altamente contagiosa e pode se espalhar facilmente através do contato direto com as secreções respiratórias infectadas, fezes ou fluidos das bolhas. Isso pode acontecer por meio de tosse, espirros, contato com objetos contaminados ou toque físico com uma pessoa infectada. Embora a maioria dos casos seja leve e desapareça por si só dentro de uma semana a 10 dias, é importante tomar medidas para evitar a propagação da infecção, como lavar as mãos frequentemente, evitar compartilhar utensílios e manter as crianças em casa quando estão doentes. Complicações graves são raras, mas podem ocorrer em casos raros, incluindo infecções secundárias, desidratação devido à dificuldade em engolir e, em casos extremos, complicações neurológicas. O tratamento geralmente se concentra no alívio dos sintomas, como febre e dor, e em manter a hidratação adequada. Em casos graves, o médico pode prescrever medicamentos antivirais ou outros tratamentos específicos. A prevenção é fundamental para controlar a propagação da doença mão-pé-boca, especialmente em ambientes com muitas crianças, como creches e escolas. Isso inclui a prática de boa higiene pessoal, limpeza regular de superfícies e brinquedos, e a promoção de políticas de saúde pública que incentivem o afastamento de crianças doentes até estarem totalmente recuperadas.